Tratamento da água de compensação

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Filtração
A água de compensação usada em circuitos fechados pode ter diferentes proveniências, desde captações de furos às águas superficiais, passando pelos sistemas de abastecimento público. Estas águas podem transportar sais dissolvidos, materiais de natureza coloidal ou em suspensão, de natureza biológica, orgânica ou inorgânica, que poderão ser responsáveis por contaminações biológicas, incrustações e processos de corrosão.
A sua entrada nos circuitos aumenta a possibilidade de se verificarem deposições de sedimentos e também a formação de complexos salinos nas superfícies metálicas, que para além dos fenómenos de corrosão e incrustação, contribuem para a diminuição da eficiência térmica.
Benefícios da instalação de um sistema de filtração
- Melhoria da qualidade da água pela diminuição de sólidos suspensos totais (SST);
- Diminuição de manutenção e limpeza dos circuitos;
- Redução de intervenções em equipamentos mecânicos (filtros e sistemas de bombagem);
- Otimização do uso de químicos.
Descalcificação
Os compostos inorgânicos como o carbonato de cálcio, fosfato de cálcio e os silicatos de magnésio, entre outros, que se encontram dissolvidos na água podem precipitar quando sujeitos a determinadas condições, formando incrustações. As condições de operação encontradas em alguns circuitos fechados são, normalmente, potenciadoras destes fenómenos.
A deposição dos precipitados cristalinos nas superfícies metálicas pode resultar em problemas de operação e manutenção:
- Diminuição da capacidade de permuta térmica em sistemas onde existam equipamentos de permuta de calor;
- Necessidade de paragens para manutenção/reparação e limpeza dos circuitos.
Os seguintes fatores, entre outros, são determinantes para a formação de incrustações:
- Temperatura;
- pH;
- Quantidade de compostos capazes de formar incrustações;
- Influência de outros sais dissolvidos ou materiais em suspensão, que podem também incorporar a estrutura das incrustações formadas.
Remoção de Cloro
Grande parte dos sistemas de arrefecimento têm como fonte de reposição de água, a rede pública ou sistemas próprios de captação subterrânea ou superficial, normalmente tratados com produtos à base de cloro para garantia da desinfeção. Na alimentação de circuitos fechados, em particular, se houver perdas regulares de água, a presença de cloro livre residual poderá ser inconveniente para a proteção anticorrosiva dos metais existentes nos circuitos.
Também no caso de alimentação de sistemas de membranas (osmose inversa, nanofiltração) deve ser garantida a ausência de cloro residual livre, uma vez que pode provocar a ruptura da membrana.
Desta forma, e de acordo com as circunstâncias da operação e do dimensionamento do sistema, são usadas duas técnicas principais para a sua eliminação:
- Por adsorção em coluna de carvão ativado;
- Por redução do agente oxidante através do doseamento de um produto neutralizador.
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